Retirei tudo
limpei minha casa e minh'alma.
Agarrado a mim, como visgo que enoja.
Ânsia que não me abandona.
Ei de vê-lo
rastejante
maltrapilho
humilhado
mendigo
desgraçado
e acharei graça com todo meu ódio.
quarta-feira, 21 de março de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Deveria ter te matado quando pude
Sorveria teu sangue, gota a gota
Sem pena, sem remorso.
Deixei escapar tantas chances
olhava-te dormir, inocente ao meu lado.
Mataria e agora estaria sorrindo e satisfeita.
Mas deixe-me em paz.
O ódio que me consome é visceral.
Ainda verei-te vivo
para ter o prezer de fazê-lo morto.
Ainda tenho que pensar
pois não sei quantas facadas seriam suficientes
para satisfazer minha alma...
Ódio é o único pensamento.
Sorveria teu sangue, gota a gota
Sem pena, sem remorso.
Deixei escapar tantas chances
olhava-te dormir, inocente ao meu lado.
Mataria e agora estaria sorrindo e satisfeita.
Mas deixe-me em paz.
O ódio que me consome é visceral.
Ainda verei-te vivo
para ter o prezer de fazê-lo morto.
Ainda tenho que pensar
pois não sei quantas facadas seriam suficientes
para satisfazer minha alma...
Ódio é o único pensamento.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Velório

Minha garganta queima
ou é a revolta que teima em sair do peito?
Quantas palavras engolidas
frases não ditas
vem agora num refluxo negro.
Ânsia infinda
a torturar-me os órgãos.
Olho-te na noite. Apenas dormes.
Imagens sangrentas povoam minha mente.
E eu? Apenas olho-te.
Velo teu sono
até o amanhecer.
Até o dia que não amanheceres.
Sem despedidas

Sons embaçados da minha mente
confundidos com descompassados ecos.
Quanto ainda doerá meu peito até que
minh'alma abandone este sepulcro andante?
Não desejo a morte, mas o silêncio que ela proporciona.
A simplicidade da sua chegada... apenas uma brisa.
Retorno ao nada, simplesmente.
Sem lágrimas, sem soluços, sem dor.
Abandono ao qual me entregarei, sem remorso.
Flutuar no abismo da queda sem fim.
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